5 mobilizações sobre Olimpíada que você ainda não conhece

A Olimpíada que começa nesta sexta já tem um legado – e não é corrupção, nem as obras no Rio, nem o Pokemon Go.

É a esperança de melhorar a vida dos brasileiros e brasileiras. Nos últimos dias, aprendemos aqui na Change.org que os Jogos têm tudo a ver com mobilização, como você pode comprovar na lista abaixo. Mães, atletas mirins, estudantes, muita gente está usando o momento olímpico para juntar gente e fazer reivindicações. Apoie e mostre pros seus amigos!

A ironia da Paralimpíada

Ana Carolina é mãe da linda Julia, menina de 10 anos muito alegre, mas que não pode estudar. Tem paralisia cerebral e precisa de um profissional para acompanhá-la na sala de aula. Na cidade dos Jogos Paralímpicos, a prefeitura deixa crianças com deficiência sem este suporte. Onde Julia estuda, há outros 13 casos idênticos. “Queremos que nossos filhos se desenvolvam e aprendam nas escolas”, diz a mãe.

E as Olimpíadas do futuro?

Sylvia Menezes é de Sergipe e está decepcionada, como outras 776 pessoas que apoiam seu abaixo-assinado. Justamente no ano olímpico, o campeonato brasileiro de basquete para atletas de 14 a 17 anos foi cancelado. “Treinamos de segunda a sábado, levantamos e dormimos cedo, deixamos de ir pra festas e muitas vezes abdicamos de estar com nossas famílias”, conta a jovem. O Brasil tem tradição neste esporte e já foi, inclusive, campeão mundial. Por que interromper o desenvolvimento de novos jogadores?

Passe livre

O carioca Madson rala muito para concluir a sua faculdade. Consegue estudar porque tem direito ao passe livre universitário. O que a Prefeitura do Rio de Janeiro resolveu fazer durante a Olimpíada? Cancelar o benefício. Além de absurdo, é ilegal. “A lei que criou o passe livre não abre brecha para este tipo de restrição”, explica o aluno na página da mobilização.

1 minuto de silêncio

Sabia que, no momento em que a Cerimônia de Abertura da Olimpíada começar – às 20h desta sexta-feira e 6h do sábado em Tóquio – os japoneses relembram os 71 anos da bomba de Hiroshima? O paulista Rogerio Nagai, de família nipônica, quer que o evento também faça um minuto de silêncio. Assine antes de a cerimônia começar!

Delação não premiada

Foi a corredora russa Julia Stepanova quem denunciou o doping da equipe da Rússia. Cumpriu a pena, mas foi banida dos Jogos. O alemão Kaj Beuter discorda e quer que ela tenha a oportunidade de competir com a bandeira de atleta internacional – uma mobilização que já tem adeptos em oito países. “Julia realizou muito para a sociedade e para o fair play por ter delatado todas estas informações”, defende ele.